

ESTILOS PARENTAIS
A parentalidade é uma realidade em constante desenvolvimento pelo que,
os desafios são constantes e as aprendizagens uma grande mais-valia…
Nas crianças com PHDA o estilo parental
adotado pelos pais, e o respetivo modelo
educativo, é fundamental para ajudar no
desenvolvimento de competências e da
capacidade de autorregulação da criança.
Há diversos estilos parentais, a saber:
Estilos Parentais / Estilos Educativos
Definem a qualidade das interações pais-filhos nas diferentes situações do seu dia-a-dia.
Trata-se de um conjunto de atitudes dos pais, face à criança, que cria um clima emocional, através do qual os pais exprimem os seus comportamentos.
Incluem as práticas parentais e outros aspetos da interação que demonstram uma atitude emocional e comportamental, tais como: o tom de voz, a linguagem corporal, a atenção, entre outros.
Os estilos parentais foram categorizados por diferentes autores como:

Estilos parentais
Democrático
ou
Autoritativo
Autoritário
Permissivo
Principais características
- elevados níveis de afeto, mas também de controlo (nomeadamente, nos pontos de discordância);
- incentivam o diálogo e privilegiam a comunicação;
- expectativas apropriadas às competências e idade da criança;
- atentos às necessidades da criança;
- incentivam a autonomia da criança.
- elevados níveis de controlo, mas demonstram pouco afeto/carinho (o que valorizam mais é a regra e a obediência);
- mais centrados em si próprios do que na criança;
- favorece a internalização das normas parentais;
- afirmação de poder: defendem medidas mais punitivas.
- ausência de normas e de regras, elevada tolerância e aceitação dos impulsos das crianças;
- fornecimento excessivo de ajuda e de níveis de exigência muito baixos;
- baixos níveis de controlo que revelam falta de autocontrolo e de autoconfiança;
- não se apresentam como ativos na modificação do comportamento dos filhos;
- não funcionam como modelos para a criança.

PAIS
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Vários estudos e autores apontam que a adoção do estilo parental democrático traz maiores benefícios ao longo do desenvolvimento psico-sócio-educativo. No caso das crianças com PHDA, os benefícios poderão ser ainda mais expressivos, tendo em consideração o seu forte impacto positivo:
- crianças mais competentes com os pares/amigos e os adultos;
- cooperam mais e são mais autónomas;
- promovem uma maior autoconfiança e de capacidade de autocontrolo;
- desenvolvem a sua autoestima, bem como as capacidades de autorregulação;
- competências de interação social e de exploração do meio;
- maior popularidade e baixos níveis de comportamentos antissociais.
Como tal, o reforço destas competências é de extrema importância nas crianças com PHDA, nomeadamente das capacidades de autocontrolo e de autorregulação (isto é, desenvolver alternativas perante diferentes obstáculos), cujos níveis se encontram habitualmente abaixo da média esperada para a(s) sua(s) faixa etária(s).